10.2.06

Picardias na casa branca



Pede-se aos sofistas parlamentares que deixem de arrotar postas de pescada com molho à espanhola sobre assuntos que nada trazem de novo e se debrucem sobre o estado da nação. Enquanto Alegre e companhia se dedicam ao jogo do "toma, toma!" em torno da liberdade de expressão, de culto e de tudo o que venha a talhe de foice (salvo seja, são 14 assentos), exemplificando o mais primário estado de desunificação e inconsistência, a vida continua, neste pedaço de tábua carunchosa que navega sem rumo por águas europeias. A manter-se o figurino teremos a populaça a destruir a Assembleia da República para consertar os casebres com os democráticos tijolos. Se não ligarem à terra o quanto antes, um dia veremos os senhores deputados a deliberar sobre o eminente ataque dos sarracenos e a exigir estado de sítio profiláctico no Martim Moniz. Debrucem-se, debrucem-se, senhores, não vai mudar nada, mas pelo menos fingem que justificam esses chorudos ordenados.

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