16.3.07

A minha semana em revista


Saber que o meu pai está de novo agarrado às telas, incentivado pelo êxito da exposição do Quixote. Vamos ter com que nos regalar lá para o Verão, se a auto-crítica feroz não fizer das suas. Mas nada como uma mostra bem sucedida para o fazer perceber que o apuro criativo é como o vinho… Madeira!

Falar com a Anita ao telefone, para lhe dar os parabéns e dizer que sinto falta dela, como sempre, como sempre. E saber que ela também me hecha de menos. Há muito que estamos longe mas continuamos a falar a mesma linguagem. Gente do campo, já se sabe...


A fábula negra “O Labirinto do Fauno”, do poeta mexicano del Toro.


Uma deliciosa salada de tomate com queijo fresco, pevides e avelãs, com a qual passei metade da semana a sonhar e que lá acabei por executar. A avelã é a minha oleaginosa favorita, o que poderá ser um dado fascinante e revelador sobre a minha pessoa. Quinze a vinte avelãs equivalem a uma refeição, pelo seu elevado conteúdo de proteínas, gordura saudável e hidratos de carbono. Infelizmente, a avelã é muito pobre em vitaminas. O que até calha bem, porque por um ínfimo pacote arroto três euros e dou mais pontos à Turquia.


O regresso da grande Vanessa Redgrave à Broadway, na peça The Year of Magical Thinking, que não vou ver, claro está, mas cujo poster me comoveu. O rosto de Vanessa Redgrave comove-me sempre, de alguma maneira. E esta foto foi tirada por Brigitte Lacombe.



Esta capa de um livro infantil dos primórdios da União Soviética.


A encantadora Tammy Blanchard, a emprestar humanidade e doçura ao austero “O Bom Pastor”, de Robert DeNiro.


Alguns trabalhos de ilustração de uma artista precocemente desaparecida, Sarah Ruble. Macabros e tempestuosos. Alguns são ainda incipientes, mas todos eles perturbadores.

James McAvoy. Porque é talentoso & escocês. Porque não me debruçava tanto tempo sobre as fotos de um actor desde Christian Bale. E porque li um Q&A com ele que revelava inteligência, sentido de humor e humildade. Merece que o futuro lhe sorria.

O poster do segundo filme como realizador de Antonio Banderas, El Camino de los Ingleses, ao estilo da melhor old school europeia.

Contar com o sentido de humor e a paciência dos meus colegas Pedro e Filipa, para me ajudar a estabilizar as perspectivas.

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