18.7.07

Revista à portuguesa



As coisas que a gente lê. Bom, eu, pelo menos, mas são ossos do ofício, como tal irão desculpar-me. Joaquim de Almeida declara que “o Banderas não é melhor” do que ele. Lendo o artigo conseguimos descortinar o sentido de tão enigmática declaração (que diz respeito à nobre arte de representar) e somos levados a concordar com este artista internacional. São ambos maus. Banderas sempre tem um passado redentor com Almodóvar. Joaquim de Almeida fez “A Profecia Celestina”. Direito ao inferno sem passar pela casa da partida. Vejo também um destaque às afirmações de Maya, que pelos vistos “provou” umas cenas quando era nova. Surpresa? A amiga é astróloga, taróloga, cartóloga, angeóloga, taralhóloga, paineleira de inanidades na TV-lixo, “uma das figuras mais prestigiadas e mediáticas do mundo esotérico nacional”, de acordo com a página de astrologia do sapo.pt e, a ver pela sua indumentária habitual (mais acessórios), possível dominatrix. Não apenas isso como põe umas unhacas viciosas a interagir com um telemóvel num anúncio de sobressaltar a depravação… E tenho para mim que os seus paizinhos não a baptizaram com esse nome tão festivaleiro, ó cara de Francelina. Qual surpresa? Não só as deve ter provado como muito seguramente as inclui até hoje na sua dieta habitual, com umas coisas novas à mistura.
Duas astro-saliências a varrer para longe, o quanto antes.

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