19.2.08

No tempo do terylene





Para que não haja subentendidos, esta variação bem catita do polyester vem acompanhada de uma caneca a transbordar de jola, na versão macho, e de dois serpenteantes ramalhetes de flores, na versão senhora dona. O efeito axila sobre os ramos murchos não me parece bem conseguido e o rapaz está algo desconfortável na sua fatiota, como que ansioso por coçar a virilidade. As "vantagens práticas" deste material, que os anúncios não revelam, são uma das coisas mais mal explicadas desde Roswell. Suspeita-se que incluam esterilidade masculina e intenso prurido braquiorradial. O copy remata com uma advertência militarista, porque com o terylene não se brinca(va).

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