4.2.10

As minhas aventuras nas PF – Parte 3: Eu definitivamente não amo você

Na sequência de tão edificante postura, e como se nada se tivesse passado, recebi um email avisando-me de que os certificados se encontravam nas instalações das PF, e que "todos" os poderiam ir levantar (que isto de ir aos correios é uma maçada). Assim sendo, algures em 2008, passaram-me estas considerações pela vista:

"Eu não sou 'todos', mas como penso que estará habituada a que façam as coisas por si terei a atenção de incluir os meus colegas na sua benemérita acção informativa. Não tenciono dirigir-me às PF porque, ao contrário do que diz, não tenho tempo nem disposição para aturar pessoas mal formadas e arrogantes, sem inteligência e humildade para reconhecer que prestaram um mau serviço, dirigindo-se de forma abusiva a alguém que desconhecem e cilindrando razões mais do que sustentadas, não por uma, mas por CINCO pessoas. Mas talvez seja um reflexo do contexto em que se insere, da prepotência e do desmazelo, evidenciados na qualidade geral da formação que recebemos. Eu não dou importância excessiva ao certificado, lembro-me até de algumas utilizações que lhe poderá dar no remanso do lar, mas dou importância à honestidade e à competência, coisas que senhorecas da sua raça claramente desprezam. Quanto à insinuação grotescamente primária de que 'talvez arranje trabalho como argumentista', deixe-me dizer-lhe que se algum dia tivesse aspirado a ser 'conhecido' pela escrita num país povoado por espécimes como a cara Anabela, já estaria há muito refugiado no Burkina Faso, a escrever obituários. Da próxima vez que decidir ser cínica e, genericamente, cretina, escolha melhor a presa. Cordialmente."

Sem comentários:

Arquivo do blogue