7.11.11

Saudade do velho Daho

 Um convite a recusar.

Há muito que não sabia de Etienne Daho, cantor francês que marcou a minha juventude, sobretudo com os álbuns Paris Ailleurs (de onde saíu o clássico "Saudade") e Éden. Desde Corps & Armes, de 2000, que comprei e me desiludiu. Não, desde Réévolution que, hum, pedi emprestado à net e não me ficou na memória. Havia boas razões para isso. Por curiosidade desencantei o último disco de originais de Daho, L'Invitation, que já data de 2007, e raras vezes terei ouvido um disco tão tremendamente chato por parte de alguém cuja música apreciava. Foram-se as ideias, o sentido melódico, a emoção, até a entoação característica que antes encantava agora é um murmúrio enfadonho em 50 minutos de agonia criativa. O disco foi platina em França. Mas os franceses comem queijo com bolor e acham um pitéu. Talvez por isso.

Sem comentários:

Arquivo do blogue